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quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Democracia: a verdade que não te contaram

                                                                           
                                                       








                                                                                Por Natan Costa Rodrigues 

Em sua etimologia, a Democracia é definida como o poder do povo. Enquanto regime político é conceituada como o poder por meio do qual o povo escolhe os governantes que vai dirigi-lo. Geralmente, não se diz que o povo escolhe quem vai lhe governar, mas sim quem vai lhe representar no governo, pois em uma Democracia se presume que o governo pertence ao povo que o exerce por meio dos representantes que escolheu, de modo que o governante é a encarnação dos interesses populares. 

Enquanto fenômeno concreto, a Democracia, entretanto, pode ser definida como um sistema por meio do qual a própria comunidade elege os seus administradores. Esse sistema, obviamente, é pervertido, pois a realidade nos mostra que o poder de escolha que o povo detém é cooptado por uma elite que dirige esse poder. 

sexta-feira, 12 de abril de 2024

A GRANDE COMISSÃO E A LIBERDADE DE EXPRESSÃO: Desvendando as Razões por Trás da Relutância de Muitos Líderes Evangélicos em Abordar o Tema


 

Israel Rodrigues e Natan Rodrigues

 

 A GRANDE COMISSÃO E A LIBERDADE DE EXPRESSÃO


1.            INTRODUÇÃO

Diante dos últimos acontecimentos de ordem mundial, em que de um lado figura uma autoridade da mais alta corte do Brasil, o Sr. Ministro Alexandre de Moraes (Ministro do STF e atual presidente do TSE), e de outro lado, o bilionário Elon Musk, proprietário do ex-Twitter, atual X.

No dia 6 de abril de 2024, o bilionário questionou o ministro sobre o porquê de ‘tanta censura no Brasil’. No dia seguinte, 7 de abril, um domingo, Musk fez novas postagens. Ele afirmou que Moraes ‘traiu descaradamente e repetidamente a constituição e o povo do Brasil’. Além disso, ele pediu que o ministro renunciasse ou sofresse impeachment, e alertou que irá divulgar todos os perfis que foram banidos sem o devido processo legal[1].

Em resposta, no dia 8 de abril, uma segunda-feira, o ministro Alexandre incluiu Musk no inquérito 4.874, que preside na suprema corte. Ficou assim definido:

Diante do exposto, DETERMINO:

1) A INCLUSÃO DE ELON MUSK, dono e CEO (Chief Executive Officer) da provedora de rede social “X” -anteriormente “Twitter”, em face do cargo ocupado, como investigado no INQ. 4874, pela, em tese, DOLOSA INSTRUMENTALIZAÇÃO CRIMINOSA da provedora de rede social “X” - anteriormente “Twitter”, em conexão com os fatos investigados nos INQ 4781, 4923, 4933 e PET 12100;

DETERMINO, ainda, que:

3) A provedora de rede social “X” SE ABSTENHA DE DESOBECER QUALQUER ORDEM JUDICIAL JÁ EMANADA, INCLUSIVE REALIZAR QUALQUER REATIVAÇÃO DE PERFIL CUJO BLOQUEIO FOI DETERMINADO POR ESSA

SUPREMA CORTE OU PELO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, sob pena de MULTA DIÁRIA DE R$ 100.000,00 (cem mil reais) POR PERFIL e responsabilidade por desobediência à ordem judicial dos responsáveis legais pela empresa no Brasil.

Mas qual é a relação que essa discussão entre duas pessoas influentes tem com o tema do artigo proposto? Diríamos aos caros leitores que tem tudo a ver. Os direitos discutidos aqui, em primeiro lugar, nascem de um estado organizado, com direitos fundamentais que emanam diretamente da lei suprema do país, a nossa Constituição da República de 1988. Em segundo lugar, os direitos fundamentais são frutos de lutas, acordos e convenções internacionais dos quais o Brasil é signatário. Por outro lado, todos esses direitos estão abrigados pela liberdade de expressão, estatuídos na Constituição de 1988.

Já em relação à Grande Comissão, é notoriamente conhecido que nos países onde não há liberdade de expressão, liberdade religiosa ou liberdade de culto, também não há pregação efetiva do evangelho. Quando ocorre, é de modo clandestino, sendo considerado um ato ilícito e criminoso, ocorrendo no submundo. A gênese dos direitos individuais está historicamente atrelada ao cristianismo.

A questão é: Por que muitos líderes evangélicos se silenciam diante de um tema tão relevante? Seria isso um pecado de omissão? Como ficam os direitos e deveres dos cidadãos cristãos que votam compulsoriamente? É obrigação apenas do ímpio lutar por direitos conquistados a duras penas? Qual é a realidade dos países em que não há liberdade de expressão?

Este artigo pretende, de modo sucinto, abordar essas questões, justamente por entender que o tema é de alta relevância. O crente não pode ficar omisso a essas questões que envolvem a liberdade de expressão, que também abrange a liberdade de crença, liberdade religiosa e a liberdade de culto.

segunda-feira, 20 de novembro de 2023

Quando o Absurdo parece Normal

                                                                                                 Por Antoniel Braga Rodrigues


É comum entre os humanos haver muitas práticas e ações que do ponto de vista ético e moral são consideradas absurdas, mas, sob a ótica de uma outra parte da população essas mesmas práticas parecem ser até veneradas e tornam-se peças de debates e como em um cabo de guerra há os que justificam sua existência e permanência como também os que as repudiam e primam pela sua extinção.

A história é repleta de exemplos nesse sentido, na história antiga por exemplo havia nações que sacrificavam seres humanos, inclusive pais ofereciam seus próprios filhos a deuses pagãos e isso ao som de vários instrumentos. O Coliseu Romano repleto de pessoas que em clima de descontração, assistiam cristãos e escravos serem mortos por animais selvagens ou gargalhavam ao ver enfrentamentos de infelizes gladiadores que tombavam sangrando nas arenas.

quarta-feira, 15 de novembro de 2023

Os Barrabás Modernos, suas escolhas e consequências.

                                                                                                 Por Antoniel Braga Rodrigues



No Novo Testamento os quatro Evangelistas escreveram de forma harmoniosa um dos episódios mais dramático ocorrido no início do julgamento de Cristo, pois como citado por eles, era comum na época da festa da Páscoa soltar um preso a pedido da Multidão.

Pilatos tinha em suas mãos a responsabilidade de conduzir esse ato de escolha, mas antes de tudo tinha também a incumbência de selecionar quais presos seriam julgados pela multidão e não hesitou em apresentar ao público Jesus e Barrabás.

O apóstolo João afirma que Barrabás era um salteador (Jo 18.40), enquanto os outros Evangelistas dizem que ele era assassino e participante de um motim que resultou em uma morte (MC 15. 7, Lc 23. 19).

sexta-feira, 2 de junho de 2023

BRASIL: VENCEU O MONSTRO DA DEMOCRACIA E DO AMOR

Por Natan Costa Rodrigues



Regurgitando as ideias travosas de um tal Francisco Campos, vê-se ressurgir no Brasil, no local menos esperado, no seio do virtuoso Comunismo, a crença de que em favor da Democracia e de uma Sociedade Pluralista e Tolerante, devem ser utilizados meios autoritários, intolerantes e mesmo antidemocráticos.

É que a moral, reformada no novo contexto, para significar algo como "o que é útil ao Regímen deve ser feito, aceito e defendido", agora foi amordaçada à defesa de uma Ideologia que regressa ao poder.

Não se questiona aqui a vitória do Partido sobre a sociedade ocidental, mas sim a redefinição de todas as categorias pelas quais algum tipo de vitória pode ser julgada. A mudança dos parâmetros para aferição de qualquer realidade objetiva, culmina no impedimento de se ter parâmetros para se medir a própria vitória: algo como serrar o galho em que se apoia. 

terça-feira, 12 de outubro de 2021

O Atual Cenário Político e as Escolhas do Cristão

 

Por Natan costa Rodrigues[1]


1.    O CENÁRIO POLÍTICO ATUAL

 

O atual cenário político brasileiro possui uma forte tendência polarizadora. Diuturnamente os cristãos e demais cidadãos são surpreendidos com o apelo à tomada de uma posição fixa e irredutível. Geralmente os temas são colocados em pauta evidenciando duas posições opostas e conflitantes entre si. Tão logo são expostas à apreciação das mentes, esses temas são catalogados e alocados em uma das posições políticas predominantes: esquerda ou direita. A coerção à adesão a um dos lados é constante e fundamenta-se em uma aversão à neutralidade.

Enquanto posições políticas, direita e esquerda, parecem encerrar termos contrários e não meramente contraditórios. Daí a suposta impossibilidade de um meio-termo ou de uma outra posição mais válida.