terça-feira, 30 de setembro de 2025

Deserto que gera Gigantes



Pastor Max Douglas

Quem deseja frutificar (apenas) na Carne, alcança o Cansaço (Baseado em Gl 5. 24,25)

Introdução

VAMOS COMEÇAR REFLETINDO SOBRE DESERTO

Deserto, para um servo de Deus, é uma expressão usada para que ele se refira às provas, adversidades e tentações que enfrenta constantemente.

E as permitidas e determinadas provações e adversidades, tem como um de seus propósitos, gerar homens e mulheres habilitadas, servos de Deus preparados. Capazes de suportar e encarar desafios que antes dos desertos da vida, jamais poderiam.

Os desertos da vida são escolas preparatórias para que os alunos do Reino, possam tornar-se súditos preparados para realizar a vontade de Deus.

E uma vez que os súditos encaram os desertos da vida, como provações da parte de seu Rei a fim de forjá-los, estes saem destes desertos, como verdadeiros GIGANTES, especialmente na vida espiritual. Pois de fato: DESERTOS GERAM GIGANTES.

Agora, como definir um Gigante?

Um gigante é alguém de estatura elevada, alguém que recebeu potencial de crescer mais do que as pessoas consideradas normais ou comuns.

E assim como existem Gigantes, pessoas mais altas, seres humanos com estatura física elevada acima dos outros:

Deus quer elevar a minha e a sua estatura espiritual (Ef 4. 15, 1Pe 2. 2; 2Pe 3. 18; Lc 1. 80; 2. 40,52).

E para crescermos e nos tornarmos gigantes, Ele vai, sim, nos permitir encarar desertos, vales e até mesmo caminhar por trevas.

E usará estes lugares ou situações ara moldar nossa vida de acordo com os planos que Ele tem para os que fazem parte do seu Reino.

Mas vale lembrar que, a forja que gera os gigantes, não são apenas os desertos da vida. Além dos desertos, das chamadas provas e adversidades, precisamos também atentar para o que a sua Palavra tem a dizer àqueles que de fato querem se tornar Gigantes Espirituais diante de Deus.

E dentre os ensinos da Palavra de Deus, temos algo que está atrelado à proposta de meditação:

DOIS ESTILOS DE VIDA: CARNE x ESPÍRITO – Gl 5. 16-25

1. Em Gálatas Paulo nos apresenta o que poderíamos chamar de: ESTILOS DE VIDA DISTINTOS; Gl 5. 16,17

2. E a agora como servos de Deus somos instruídos pela Palavra a: ANDAR NO ESPÍRITO; Gl 5. 25

- Andar no Espírito é o novo estilo de vida que o evangelho de Cristo nos propõe: 2Co 5. 17

3. E vale lembrar que de acordo com Ef 2. 1-3, o estilo de vida que antes vivíamos era outro, se não; vejamos:

- Neste estilo de vida prevalecia a morte por causa dos delitos e pecados;

- Neste estilo de vida, fica bem claro no vs. 3, que quem também ditava nossa forma de viver eram: OS DESEJOS, A VONTADE E OS PENSAMENTOS DA CARNE;

4. Mas, Ef 2, começa dizendo que Ele nos deu vida, nos vivificou. E agora que fomos o vivificados, podemos escolher entre dois estilos de vida: A VIDA NO ESPÍRITO E A VIDA NA CARNE;

COMO ENTENDER O ESTILO DE VIDA NA CARNE?

1.   Ao se referir à carne, a Bíblia fala:

- SOBRE AS OBRAS DA CARNE: Gl 5. 19

- SOBRE OS QUE SÃO SEGUNDO A CARNE: Rm 8. 5, 13

- SOBRE AS INCLINAÇÕES PARA AS COISAS DA CARNE: Rm 8. 5

- SOBRE OS QUE ESTÃO NA CARNE: Rm 8. 8

- E POR FIM; SOBRE OS QUE SEMEIAM NA CARNE: Gl 6. 7,8

E nossa ênfase recairá sobre os que semeiam na carne para abordamos o tema do assunto proposto.

OBRAS, SEMENTES E FRUTIFICAÇÃO CARNAL

1.   Quando Paulo fala das OBRAS da carne em Gl 5. 19, se refere a ocupações, a comprometimento;

2.  Uma vez que me ocupo com a carne, que me comprometo em andar na carne, eu passo a produzir sementes, e estas sem dúvidas vão frutificar;

3.   E os frutos produzidos por uma vida carnal são:

a) Corrupção – Gl 6. 8

b) Morte – Rm 8. 6a

c) Inimizade – Rm 8. 7a

4.  E em Rm 6. 21, toda colheita dos frutos da vida que vivíamos na carne, só nos trouxe vergonha:

Naquele tempo, que resultados colhestes? Somente as coisas de que, agora, vos envergonhais; porque o fim delas é morte.

5.   E um dia, cansados da vergonha por causa do estilo de vida que vivíamos, fomos chamados a sair de uma vida cansada para uma vida de descanso, suave e leve: Mt 11. 28,29 

NO TEXTO DE Gl 5. 25, SOMOS CONVIDADOS A ADOTAR O ESTILO DE VIDA NO ESPÍRITO PARA FRUTIFICARMOS AS VIRTUDES DO ESPÍRITO

1. Simeão – Lc 2.

2. Jesus – Lc 4. 1; 4. 18,19 cf. At 10. 38

3. Não podemos iniciar no Espírito e terminar frutificando na carne: Gl 3. 3

4. Ele é o Espírito da Verdade, que nos guia em toda verdade: Jo 16. 13a

CONCLUSÃO

“Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito” (5.25). Se o Espírito habita em nós e em nós produz seus frutos, precisamos agora andar no Espírito. Não pode existir inconsistência em nossa vida. O verbo grego stoichomen, “andemos”, significa ficar numa fila, caminhar em linha reta, comportar-se adequadamente. A palavra era usada para o movimento numa linha definida, como numa formação militar ou numa dança. O tempo presente aponta para a ação habitual contínua. Paulo fala de duas experiências distintas: “… andar no Espírito” (5.16, 25) e “… ser guiado pelo Espírito” (5.18). Há uma diferença clara entre “ser guiado pelo Espírito” e “andar pelo Espírito”, pois a primeira expressão está na voz passiva, e a segunda, na ativa. É o Espírito quem guia, mas quem anda somos nós.

O caminhar com Deus está atrelado a diversas características, alguma delas podendo ser encontradas em Gálatas 5. Antes de sermos alcançados pela Palavra de Deus e, por ela, ser gerado de novo, tínhamos apenas um estilo de vida (Ef 2. 1-3). Paulo fala de um estilo de vida no qual estávamos mortos, por andar de acordo com o mundo e do príncipe deste, andar guiados pelo espírito que atua naqueles que são desobedientes. E no vs. 2 a ênfase é ao estilo de vida na carne: “…antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade de seus desejos e inclinações.

Agora que fomos vivificados, ou seja; recebemos vida nele. Podemos escolher viver entre dois estilos: o carnal e o espiritual.

E por conta da existência destes dois estilos, as escrituras nos revelam uma espécie de guerra entre a carne e o Espírito;

Ao invés de se ocupar (ergon), com as fadigas da carne, deleite-se com o fruto do Espírito. 

Tudo o que pode ser colhido de uma vida na carne: é Vergonha. 


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