domingo, 2 de fevereiro de 2025

 Verdade Efetiva e Abstratismo: breves considerações acerca da Educação Brasileira.


Por Natan Costa Rodrigues

Uma das funções superiores mais extasiantes do ser humano é a sua capacidade de abstrair. Diretamente, a abstração consiste em separar mentalmente aquilo que na realidade é indissociável. Podemos citar como exemplo o fato de percebermos o passado e retomá-lo em sede de um discurso. O fato passado já se foi, mas a nossa mente o torna presente como uma abstração.

A mesma função do nosso espírito entra em cena quando procedemos à análise de qualquer matéria. Se vamos analisar o ser humano, o dividiremos em muitas partes: corpo, alma e espírito; dentro do corpo, procuraremos estudar separadamente os órgãos, células, tecidos, nervos, sistemas, etc.; em nossa parte imaterial, estudaremos as funções mentais e os processos cognitivos; da mesma maneira, penetraremos fundo nas emoções distinguido as suas várias espécies e intensidades. Esta minúcia de saber, que procedemos em abstrato, acha-se unida, em concreto, no indivíduo humano.

A capacidade abstrativa, portanto, assemelha-se a uma ferramenta que nos permite analisar os fatos da realidade que desejamos conhecer e entender. Porém, não raras vezes, a nossa capacidade abstrativa nos arma uma verdadeira arapuca. Confiantes que somos em nossas altas habilidades, abraçamos muitos conhecimentos abstratos como se fossem a expressão da realidade que eles analisam, e mesmo como se a substituíssem. Esquecemos uma importante distinção: a verdade lógica ou abstrata difere, em essência, da verdade efetiva ou concreta.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

O amor Ágape não é só Amor de Deus

 


Prof. Wanderson Diego 

Joseph Goebbels, ministro da propaganda nazista, disse uma frase célebre: “Uma mentira dita mil vezes torna-se verdade”. Esta declaração de Joseph me fez refletir sobre o perigo de uma “fake news” (informação falsa). Por sua vez, a maioria dos cristãos que conheço aprenderam e até ensinam sobre os “diferentes tipos de amores” na Bíblia. 

A partir de então, surgem as clássicas definições conhecidas como: ágape, na verdade, a pronúncia no grego não é “ágape”, mas, sim, “agápe” (a tônica está no segundo άλφα), para se referir “somente” ao “amor de Deus”; Philēo que significa o “amor familiar” e o amor Eros para referir-se ao amor entre um homem e uma Mulher.

Entretanto, quando analisamos exegeticamente as Escrituras, e especificamente as páginas neotestamentárias, vamos descobrir que estes “tipos de amores”,
na verdade, estão relacionados com a filosofia grega e não de fato com o que ensina as Escrituras. Logo, vamos entender que o “amor agápe” não é só o amor de Deus. Por conseguinte, a expressão grega agápe aparece 117 vezes na Bíblia, sendo 3 vezes no Antigo Testamento.

terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Comentário da Lição 4 de Adultos/EBD - A Triunidade Divina


 

Prof. Wanderson Diego

Achei por bem fazer uma summa theologiae (síntese teológica) sobre este assunto tão profícuo à fé cristã. A saber, a triunidade divina. Ao fazermos um escrutínio histórico sobre a origem histórica deste termo, somos informados que o teólogo responsável pelo desenvolvimento desta expressão foi Tertuliano de Cartago. Por sua vez, Tertuliano denominou a Divindade usando a expressão latina trinitas e por conseguinte, esta nomenclatura tornou-se um aspecto característico da teologia cristã.

Apesar de outros teólogos terem explorado outros termos, a influência de Tertuliano foi preponderante ao ponto de sua classificação tornar-se normativa na igreja ocidental. Com o avanço da doutrina da triunidade, houve uma evolução teológica relacionada à Cristologia, pois elencou uma discussão sobre a natureza espiritual de Cristo. Por um lado, havia teólogos que defendiam que Cristo era “da mesma substância do Pai”, daí o surgimento da palavra grega homoousios que quer dizer “mesma substância”. Outrossim, havia teólogos que defendiam que Cristo não tinha a mesma substância do Pai, mas, sim, uma “substância similar”, daí deu origem a palavra grega homoiousios que significa “substância similar.”

sábado, 18 de janeiro de 2025

O Pastorado Feminino é Bíblico?

 Prof. Wanderson Diego


Este assunto em voga, tem elencado no decorrer dos anos várias discussões no tocante ao pastorado feminino. Há uma colisão de interpretações sobre o assunto em apreço. 

Em primeiro lugar, devemos nos desprender de "achismos" e "subjetivismos" relacionado ao tema. Devemos nos pautar na "Carta Magna" que é a verdade insofismável que rege o homem. Conforme (At 10.34) onde está escrito:

"Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas". 

Fica claro que, tanto o homem como a mulher, são amados e valorizados por Deus no mesmo nível. Por conseguinte, apesar deste amor ser equânime, devemos escrutinar os textos bíblicos que falam sobre à liderança eclesiástica.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

Características da liderança de Jesus: Como Tornar-se um Líder Forte


 Pr. Rubens Ribeiro Costa.



⁣⁣A liderança de Jesus era fascinante e tinha um estilo diferenciado, por essa razão ele reunia em si todas as características de um líder capaz de satisfazer as expectativas dos seus seguidores. Vejamos algumas dessas características.  

Uma liderança servidora

Jesus sempre procurava ajudar as pessoas nas suas necessidades, tinha como prioridade servir, cuidar e suprir as necessidades dos desafortunados. Ele não procurava privilégio e nem ser servido, não usavasuas prerrogativas para se dar bem, pelo contrário, via a necessidade do próximo como prioridade. Diferente de muitos líderes que usam suas prerrogativas para benefícios próprios. Veja o que ele disse em Mc 10:45. “Porque o filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos”.