Por Israel Costa Rodrigues
A CONSPIRAÇÃO DE HAMÃ
CONTRA OS JUDEUS
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Ester 3.7-11; 4.1-4
OBJETIVOS
I. Explicar o plano odioso de Hamã;
II. Dstacar a tristeza de Mardoqueu;
III. Apontar o perigo e a crueldade do Antissemitismo Moderno.
INTRODUÇÃO
Quem não lembra do atentado de 7 de outubro de 2023 a Israel? Naquela ocasião, um grupo de terroristas do Hamas lançou sobre o território israelense, na faixa de Gaza, mais de 3.000 foguetes. O ataque deixou mais de 1.000 mortos e mais de 200 pessoas foram levadas como reféns. A conspiração contra os judeus não é de hoje. Nesta lição vamos aprender sobre o plano para assassinar todos os judeus nas 27 províncias do império medo-persa. Fiquem conosco.
O PLANO ODIOSO DE HAMÃ
1.1 Intrigas e patologias do poder
O segredo que Marqueu pediu para a rainha Ester não revelar, agora ele mesmo é quem torna público (Et. 3.4). O fato de Mardoqueu não se curvar diante de Hamã fez com que pessoas mal intencionadas gerassem uma crise no império. Em todas as formas de governo, há pessoas que se prestam para isso, criam inimizades e contendas. Hamã revelou-se uma pessoa doente, tomada por vingança, desejou aniquilar todos os judeus (Et. 3.6).
1.2. A extensão do plano.
O descontentamento de Hamã com Mardoqueu estendeu-se por todo o império. Hamã é um tipo de líder que não deve ser seguido, não deve servir de modelo, a menos que o aspirante a líder almeje ser um tirano. Uma sanção não pode passar da pessoa acusada. O princípio da individualização da pena é um princípio basilar da justiça. A pena imposta a todos os judeus revelava o ódio que Hamã possuía em relação ao povo de Deus.
1.3. Astúcia e oportunismo.
Astúcia e oportunismo são dois elementos essenciais para quem deseja construir narrativas enganosas. O oportunista vê qual é o melhor momento para plantar a mentira, explora os pontos fracos de seus superiores, sem escrúpulo, faz qualquer coisa para atingir seus objetivos. Hamã fez tudo isso para satisfazer o seu ego. Ele vendeu o povo judeu à morte por 350 toneladas de prata. Nos dias atuais, as falsas narrativas têm afetado muitas reputações. O caráter ilibado é um antídoto a tudo isso.
2. A TRISTEZA DE MARDOQUEU
2.1. O pavor da violência.
O dia sorteado para a matança dos judeus foi o décimo segundo mês, no dia 13. A carta, redigida por Hamã e selada com o anel do rei, dava amplos poderes para qualquer pessoa do reino, matar todas as crianças, jovens, mulheres e até idosos, além de saquear todos os bens. A sentença trouxe pavor a todo o povo judeu, pois não houve qualquer notícia de insurreição por parte dos judeus que desse causa a tamanha crueldade.
2.2. Bebida, confusão e tristeza.
Dois grupos: A elite real, festejando e bebendo, de outro lado, o povo simples do reino e os judeus em confusão. Eles não estavam entendendo a razão do decreto que autorizava a morte de todos os judeus (Et 3.15). A tristeza foi materializada em roupas rasgadas, pano de saco e sinzas. Hamã, regozijante, comemorava a morte de todos os considerados inimigos. A confiança de Mardoqueu se traduzia na frase: “se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento de outra parte sairá para os judeus” (Et. 4.14).
2.3. Crise e clamor.
Os judeus que não voltaram para Jerusalém com Zorobabel, estavam aparentemente muito bem no reino. Tinham uma vida normal, com suas casas, plantações etc. Para além de nossa compreensão, Deus tem a sua forma de trabalhar, em sua soberania, Ele permitiu que os judeus espalhados pelo império, e talvez esquecidos de quem eram, passassem por uma situação de extrema comoção. A crise gerou a busca no divino. Muitas vezes, Deus permite que passemos por situações adversas para nos provar e trazer de volta ao caminho.
3. O PERIGO E A CRUELDADE DO ANTISSEMITISMO MODERNO
3.1. Faces do Antissemitismo.
O antissemitismo não é novo. O livro de Ester revela-nos a vontade de Hamã em destruir por completo os judeus. Queiroz (2024) traz algumas observações que suscitaram o ódio aos judeus: a) a organização; b) a prosperidade; c) o estilo de vida e d) a tradição religiosa. Esses pontos também são chaves para entender a perseguição ao povo judeu atualmente.
3.1. Faces do Antissemitismo.
O antissemitismo não é novo. O livro de Ester revela-nos a vontade de Hamã em destruir por completo os judeus. Queiroz (2024) traz algumas observações que suscitaram o ódio aos judeus: a) a organização; b) a prosperidade; c) o estilo de vida e d) a tradição religiosa. Esses pontos também são chaves para entender a perseguição ao povo judeu atualmente.
3.2. Antissemitismo nacionalista e racial.
Queiroz (2024) conceitua antissemitismo como a “ manifestação de hostilidade sistemática contra os judeus”. O antissemitismo apresenta-se em três vertentes: religioso, nacionalista e racial. O primeiro foi protagonizado pela Inquisição, o segundo, protagonizado pela crise na Ucrânia e Rússia, o chamado pogroms. Por fim, o antissemitismo racial, alimentado por Adolf Hitle durante a segunda guerra mundial. Há exemplos de sobra para mostrar a hostilidade ao povo judeu.
3.3. Antissemitismo hoje.
O antissemitismo hoje é uma realidade. O último ataque ao Estado de Israel aconteceu no dia 25 de agosto de 2024, portanto, no último domingo. O grupo terrorista Hezbollah lançou 320 foguetes em direção ao território israelense. Toda a comunidade internacional sabe que a vontade dos grupos terroristas, muitos financiados por nações poderosas, é o fim do Estado de Israel. Esse é um sentimento comum entre os antissemitas.
CONCLUSÃO
Esta lição revelou o plano perverso de Hamã para matar todos os judeus do reino persa. O ódio e o rancor são obstáculos para o crescimento saudável de qualquer líder. Hamã era um homem, oportunista e audacioso, sem se preocupar com as cconsequência, determinou a morte de todos os judeus, de crianças a velhos. A lição, por outro lado, mostra a integridade e lealdade de Mardoqueu, mesmo a sentença de morte não lhe tirou a esperança. A arma contra as armadilhas perversas é a Palavra de Deus.
Referência
QUEIROZ, Silas. O Deus que Governa o Mundo e Cuida da Família. 1ª ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleia de Deus, 2024.
GLOBO. Israel declara emergência e lança ataques ao sul do Líbano após identificar ofensiva do Hezbollah. G1, 24 ago. 2024. Disponível em: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2024/08/24/israel-identifica-ataque-iminente-do-hezbollah-e-bombardeia-sul-do-libano.ghtml. Acesso em: 29 ago. 2024.
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