Por Ruben Ribeiro Costa
1. INTRODUÇÃO
Um ofício de grande relevância, pois Deus assim o revelou como o pastor de Israel (Sl 80. 1). O nosso senhor Jesus Cristo também se declarou como sendo o Bom Pastor que dá a vida por suas ovelhas (Jo 10.11). O pastor é aquele que cuida, protege e como provedor supre as necessidades do rebanho. Deus sempre quis proteger e cuidar do seu rebanho. Como divino pastor ele deu pastores ao seu povo como seus representantes na terra (Jr 3.15).
O ministro do evangelho como servo do Supremo Pastor precisa com toda dedicação zelar e apascentar as ovelhas do Senhor, assim como fez o pastor da parábola, que foi em busca da ovelha perdida (Lc 15.4, 7). Esse é um exemplo clássico de como deve ser o apreço pelas ovelhas. Infelizmente não é o que acontece com muitos que estão exercendo o ministério pastoral. Muitos acham o título bonito e encaram como um status, outros em busca de vantagem entram pelo fundo; é o mercenário, estão buscando os seus próprios interesses. Saibam que um dia Deus vai requerer e vai julgar cada um segundo as suas obras.
É lamentável como os que dizem conhecer a verdade, afirmam que foram chamados por Deus e agem totalmente ao contrário das recomendações bíblicas; esquecem dos ensinamentos do apóstolo Paulo, quando dizia à Timóteo: procura apresentar-te a Deus como obreiro aprovado. Em virtude da relevância do ministério pastoral, bem como das prerrogativas dadas por Deus para o exercício da função, cabe a cada líder a responsabilidade e o cuidado com o rebanho, pois havemos de prestar contas (1 Pe 5.2; 4. 5) .
Muitos têm feito do ministério um balcão de negócios, o amor pelas almas desapareceu ou nunca tiveram. Só estão em busca de vantagem pessoal, quando a recomendação de Cristo é o caminho da renúncia, assim como fez com Pedro e outros: eu vos farei pescadores de homens. O ministro do evangelho precisa ter vocação e convicção da sua chamada, somente assim é capaz de encarar os desafios com resiliência, haja vista que o ministério não é um mar de rosas, tem suas vantagens, porém tem muitas dificuldades.
É exatamente no enfrentamento das intempéries que surgem os obreiros aprovados, e revelam o fracasso daqueles que só estavam de olho em vantagem própria. O senhor nos chamou para produzir, não podemos ser obreiros inúteis, ele sempre exige de nós resultados para o bom andamento da sua obra.
Lembramos que não podemos fazer a obra relaxadamente; é importante sabermos que ele não força nem obriga ninguém, todavia, de uma feita que aceitamos o chamado, temos de corresponder com o propósito pelo qual fomos chamados. Agora quando agradamos o Supremo Pastor, temos como recompensa muitas bênçãos em todas as áreas da nossa vida, isso é o mais gratificante. Portanto sejamos firmes e constantes na obra do senhor, ele nos diz que o nosso trabalho não é em vão (1Co 15.58).
2. ALGUMAS DEMANDAS INERENTES AO MINISTÉRIO PASTORAL
O ofício pastoral exige uma série de atividades, tanto no contexto espiritual quanto no humano. No contexto espiritual é indispensável uma vida no altar, consagração, santificação, oração e jejum. Sem esses recursos jamais o obreiro terá sucesso na sua caminhada. O próprio senhor Jesus, por ocasião do seu ministério terreno, se utilizou desses recursos Mt Cap. 4, v 2 e Lc Cap. 6, v 12. Esses textos mostram que Jesus sempre orava, mostrando a sua total dependência do Pai que lhe enviou.
No contexto humano, há diversas atividades e habilidades que devem ser praticadas e observadas pelo obreiro. Ele precisa alimentar o rebanho, isto é, instruí-lo na Palavra, protegendo-o e livrando-o dos lobos ferozes. Estes são aqueles que disseminam suas heresias se opondo à sã doutrina, os quais tem sido uma grande ameaça para o rebanho do senhor. Também tem o relacionamento interpessoal que, sem dúvidas, se constitui em um grande desafio, haja vista que existem pessoas com temperamentos diferentes, e isso depende de certas habilidades na convivência com os tais.
3. OS DESAFIOS DO MINISTÉRIO PASTORAL
São tantos os desafios enfrentados pelo obreiro no exercício da função Pastoral. Entre tantos vamos destacar alguns:
1. Agradar a todos - mesmo diante de suas limitações ele precisa corresponder aos anseios das suas respectivas ovelhas. Nesse caso ele se torna psicólogo, advogado, médico, conselheiro e pai. Tudo para tentar amenizar as demandas que surgem no dia a dia.
2. O desafio de combater as práticas pecaminosas e imorais que de forma sutil tem invadido as igrejas, e isso depende da firmeza da parte do obreiro no enfrentamento dessas situações.
Nunca foi fácil combater o pecado, mas com a palavra de Deus isso torna possível. Lembramos de alguns homens de Deus, que veementemente se posicionaram contra as práticas pecaminosas nos seus dias. Elias confrontando Acabe; Natan declara o pecado de Davi; João Batista denunciando o pecado de Herodes etc.
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