quarta-feira, 22 de maio de 2024

Comentário da Lição 8- EBD- Revista de Adulto - 2º. Trimestre, 26/05/24

  Por Israel Rodrigues

CONFESSANDO E ABANDONANDO O PECADO


TEXTO ÁUREO:

O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia.

VERDADE PRÁTICA:
Para desfrutar um caminho de restauração e reconciliação com Deus, precisamos confessar o pecado e abandoná-lo de uma vez por todas.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Salmos 51.1-12; 1 João 1.8-10

OBJETIVOS

I. Compreender o que significa confissão de pecado; II. Mostrar o perigo do pecado não confessado; III. Compreender que a confissão de pecado é um caminho para a cura e a restauração.

INTRODUÇÃO: 

Confessando e abandonando o pecado é o tema da lição deste domingo, 26 de maio. Para termos uma jornada de sucesso até o céu, é preciso confessar e abandonar o pecado. Aprenderemos nesta lição quais foram as consequências do pecado de Adão e Eva, e o pecado do Rei Davi. Muitas pessoas relativizam a conduta pecaminosa, mas é preciso dizer que o pecado afasta o homem de Deus e faz com que ele perca a comunhão. Para tanto, é preciso confessar, só assim a ferida será curada e a vida será restaurada. Boa leitura!

I - A CONFISSÃO DE PECADO: 
Definição.
A palavra-chave da lição é ‘confissão’. Essa palavra aparece tanto no Antigo Testamento (AT) quanto no Novo Testamento (NT). No AT, o sentido é de ‘saber e conhecer’, deriva do hebraico (hadah), no NT deriva da palavra grega ‘eksomologéo’, significa ‘prometer publicamente que fará algo’. Confissão, portanto, é um ato de reconhecimento de pecado. Para alcançar o perdão, é necessário que o crente e o ímpio reconheçam que erraram.

A confissão bíblica de pecado.
O Salmista diz: “Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto” (Sl 32.1). A confissão de pecado é bíblica, não é invenção da mente humana. Em primeiro lugar, a confissão só faz sentido se reconhecermos que somos pecadores e precisamos de perdão. O ato para obter o perdão é a confissão (Rm 3.10-12; Pv 28.13). Em segundo lugar, mesmo depois de reconciliados com Cristo, embora não militando na carne, precisamos do perdão de Deus. Observemos o que é dito em (1Jo 1.8-9).

O símbolo da confissão de pecado.
A confissão de pecado, biblicamente falando, representa a misericórdia de Deus e o seu grande amor. O homem em estado pecaminoso está afastado de Deus. O arrependimento e a confissão são atos de reconhecimento do erro e, ao mesmo tempo, uma atitude de comprometimento com Deus. Para termos uma jornada de sucesso, é importante vivermos em paz com Deus (Mt 6.12) e com os homens (Mc 11.25,26).

II - O PERIGO DO PECADO NÃO CONFESSADO: Os males dos pecados não confessados.
Os males ocasionados pelos pecados não confessados causam danos na vida física, emocional, psíquica e espiritual. Vejamos o que diz em: “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia” (Pv 28.13). Na Bíblia, temos inúmeros exemplos de nações, povos e pessoas que prosperaram e alcançaram misericórdia porque se arrependeram e confessaram, ao passo que outros sofreram as terríveis consequências do pecado.

As consequências do pecado de Adão e Eva.
No princípio, Deus criou um jardim. A Bíblia descreve esse lugar como um ambiente perfeito. Então, o Senhor Deus colocou o homem para lavrar e cuidar do jardim e o proibiu de comer da árvore da ciência do bem e do mal. No entanto, o homem desobedeceu e pecou. Como consequência, o pecado do primeiro casal passou para toda a humanidade (Rm 5.12). Mesmo diante do pecado, Deus mostrou a sua misericórdia com aquele casal. Contudo, as consequências físicas, emocionais, materiais e espirituais foram suportadas por eles.

As consequências do pecado de Davi.
O Salmista diz o seguinte: “Um abismo chama outro abismo…” (Sl 42.7). Isso é uma verdade. Davi viu os efeitos dos pecados não confessados. Neste ponto, deve-se dizer que a confissão restaura a vida espiritual com Deus, mas os efeitos na relação com a sociedade e a justiça permanecem. Podemos verificar alguns frutos dos pecados de Davi: morte do filho de Davi e Bate-Seba; morte do seu filho Amnom; morte de Absalão, etc. A vigilância é a arma (1 Co 10.12).

III - CONFISSÃO DE PECADO: UM CAMINHO DE CURA E RESTAURAÇÃO: Confessando o pecado a Deus.
O arrependimento e a confissão de pecado são o passo inicial para a iniciação no Corpo de Cristo. Após a pregação do apóstolo Pedro em Atos 2, uma multidão de pessoas se arrependeu e confessou os pecados, e Deus acrescentou naquele dia quase três mil almas. A união com Cristo é completa na medida em que nos relacionamos bem com todos os nossos irmãos. Se pedimos perdão a Deus e somos maus com nossos irmãos, a nossa fé torna-se morta (Tg 5.16).

Alcançando cura.
Na lição passada, falamos do perigo da murmuração. Analisamos os males que traz para a pessoa. A murmuração é um pecado, assim como tantos outros, e para haver a cura é necessário confessar a Deus. Junto com a confissão e arrependimento, muitas vezes é necessário a disciplina, uma medida bíblica e curativa. Oremos a Deus para que Ele nos dê a graça de reconhecermos os nossos erros. Ele é misericordioso, amoroso, justo e perdoador.

CONCLUSÃO

Quero encerrar citando o Salmista: “Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias. 2 Lava-me completamente da minha iniqüidade, e purifica-me do meu pecado. 3 Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim. 4 Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que é mal à tua vista, para que sejas justificado quando falares, e puro quando julgares” Sl 51. 1-4. Amém!

Nenhum comentário:

Postar um comentário