Por Israel C Rodrigues
A CIDADE CELESTIAL
TEXTO ÁUREO
Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Fp 3.20
VERDADE PRÁTICA
A cidade celestial é o alvo de toda a nossa jornada que iniciou com o Novo Nascimento e se consumará com a entrada pelos portões celestiais.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Apocalipse 21.9-14; 22.1-5
OBJETIVOS
I. Conceituar o Paraíso;
II. Explicar a eternidade como doutrina bíblica e como descrita no livro de Apocalipse;
II. Conscientizar a respeito do estado final de todos os santos.
INTRODUÇÃO
Após uma longa jornada de 12 lições falando sobre a caminhada do cristão, finalmente chegamos à última lição, na qual estudaremos a cidade celestial. O apóstolo Paulo diz que a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus (Fp 3.20). O destino do crente salvo é o céu. O apóstolo Pedro, em sua primeira epístola, diz que somos forasteiros neste mundo, portanto, devemos nos abster de tudo aquilo que pode nos afastar do alvo que é Cristo e a Jerusalém celestial. Acompanhe-nos nesta importante lição.
1. O PARAÍSO ETERNO
1.1 O que é o Paraíso?
Essa palavra aparece em (Lc 23.43; 2 Co 12.4 e Ap 2.7). O termo grego para essa palavra é παράδεισος - parádeisos e possui ao menos quatro acepções. Dentre esses significados, paraíso quer dizer lugar intermediário (Lc 23.43; 2 Co 12.4), lugar onde os santos aguardam o arrebatamento da igreja, e também o destino final, o Céu, o Paraíso de Deus (Ap 2.7). Esta lição refere-se ao Paraíso de Deus, portanto, o destino final de todos os salvos.
1.2. O que é a Cidade Eterna?
Trata-se da nova Jerusalém descrita em Apocalipse 21. É a cidade do trono do Cordeiro. O apóstolo João, em uma visão, vê a nova Jerusalém descer do céu, o que mostra que a origem dessa cidade é divina. O apóstolo a descreve como um lugar incrível, de uma beleza e pureza extraordinárias: “E a cidade não necessita de sol nem de lua para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem iluminado, e o Cordeiro é a sua lâmpada”. Esse lugar é o Trono de Deus (Ap 22.1).
1.3. Quando a eternidade começará?
Em linhas gerais, podemos dizer que a eternidade começa com o arrebatamento da igreja: “Depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (1Ts 4.17). Mas o estado de eternidade a que se refere este tópico dar-se-á após o milênio, quando Deus criar novos céus e nova terra: “E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe” (Ap 21.1).
2. O ETERNO E PERFEITO ESTADO
2.1. O estado perfeito à luz da doutrina bíblica.
No princípio, Deus criou tudo o que existe em um estado perfeito. Criou o homem e a mulher e lhes deu regras para cumprir; porém, o homem pecou (Gn 3.17). A terra foi amaldiçoada, a morte e o pecado passaram a todos os homens, até que o último Adão, Jesus Cristo (Rm 5.14), restabeleceu a comunhão de Deus com o homem, agora não mais por meio da Lei, mas pela graça. João Batista dá testemunho de Jesus quando diz: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). O estado final de perfeição se dará por ocasião do Novo Céu e Nova Terra (Ap 21).
2.2. O estado perfeito à luz de Apocalipse.
Osiel destaca o estado de perfeição segundo o livro de Apocalipse. Para tanto, ele destaca quatro elementos importantes: a) a vida na eternidade como um rio (Ap 22.1); b) a árvore da vida (Ap 22.2); c) não haverá males (Ap 22.3,4); d) a presença permanente de Deus. Esse lugar perfeito nos remete ao Éden no princípio, um lugar perfeito. Contudo, no Novo Céu e Nova Terra, o pecado não terá vez, todas as forças malignas já não existirão mais. Trata-se, portanto, de uma nova dimensão. Não é possível, neste estado atual, descrever o quão perfeito e puro é aquele lugar.
3. O ESTADO FINAL DE TODOS OS SANTOS
3.1. O que todo crente salvo deve esperar?
Na lição passada, falamos sobre esperança, a marca do cristão. Vimos que esperança é uma expectativa baseada na confiança e na fé em Jesus Cristo. O que todo crente salvo espera é a volta de Cristo, ou seja, aguardamos o arrebatamento da igreja e a consequente glorificação do nosso corpo. Já falamos aqui que, neste mundo, somos peregrinos, embaixadores de Cristo, e temos essa consciência. A propósito, todos os homens de Deus do Antigo e Novo Testamentos também tinham a esperança de entrar em uma dimensão que vai além desta vida.
3.2. Viveremos todos em unidade
A tendência quase que natural da sociedade atual é dividir as pessoas em classes sociais, pela cor da pele, pelo poder econômico e político. As pessoas aderem a ideologias de centro, de esquerda, de direita, etc. Não falta divisão neste estado atual, mas na eternidade não será assim. Não haverá distinção entre os povos, entre nações, pois todos serão servos e trabalhadores do Deus Altíssimo. Não haverá lugar para a divisão; a unidade, a harmonia, a pureza e a paz serão a tônica daquele lugar.
3.3. Finalmente em casa.
Sempre depois de uma longa viagem, expressamos um desejo imenso de voltar para o nosso lar, para a nossa casa. A saudade é grande da rua, do bairro, das pessoas, dos amigos; parece que o ar da nossa casa é melhor. Prosseguir na viagem não faz mais sentido. A esperança de voltar para casa e descansar é o que nos mantém firmes (Hb 4.9-11). Nós não somos daqui, não fomos criados para vivermos aqui. O nosso lugar é o céu, o destino de todo salvo.
CONCLUSÃO
Graças a Deus, chegamos ao final de mais um trimestre. Após uma longa jornada de três meses, aprendemos muitas coisas sobre a caminhada cristã. Esta última lição revelou que o nosso destino é o céu, o Paraíso de Deus. Ao longo de todo o trimestre, aprendemos à luz das Sagradas Escrituras sobre o caminho que nos leva para esse lugar indescritível. O caminho e a porta de acesso é Cristo, é Jesus, o Filho de Deus. Quero agradecer a todos que acompanharam este trabalho. Deus abençoe.
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