Por Israel Costa Rodrigues
A REALIDADE BÍBLICA DO INFERNO
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Mateus 25.41-46
OBJETIVOS
I. Mostrar o pensamento humano a respeito do Inferno;
INTRODUÇÃO
Nesta lição, falaremos sobre a doutrina bíblica do inferno. A expressão “Se Deus é amor, não pode mandar ninguém para o Inferno” é muito comum entre os que advogam que Deus não é um ser mal aponto de mandar uma pessoa para um lugar de tormento eterno. Outros acreditam que o inferno não é real, é invenção da mente humana. O fato é que muitas pessoas estão caminhando para o Inferno sem acreditar na sua existência. Nesta lição, estudaremos alguns aspectos importantes dessa doutrina. Acompanhe-nos.
O PENSAMENTO HUMANO A RESPEITO DO INFERNO
1.1 Filósofos e teólogos de mente cauterizada. Uma mente cauterizada é aquela incapaz de discernir as coisas espirituais (1 Co 2.15). Muitas pessoas não acreditam na existência do inferno. Para pensadores e críticos, adeptos do pensamento humanista, não aceitam essa doutrina visto ser incompatível com os valores da pós-modernidade. Outrossim, teólogos liberais argumentam que o inferno é apenas simbólico. Essas pessoas estão distantes de Deus, com a mente cauterizada, e por isso Deus os entregou a um sentimento perverso (Rm 1.28).
1.2. O ensino do Universalismo. Segundo Osiel, universalismo é a "crença por parte de muitos teólogos de que, no final das contas, todos os homens serão reconciliados e salvos por Deus, não importando que tipo de vida desenvolveram nesta terra". Essa é uma forma de desacreditar na existência do inferno e de que não haverá julgamento. A Bíblia nos mostra dois caminhos, duas portas, dois destinos diferentes: o Céu, para quem entrar pela porta estreita, e o inferno, para quem entrar pela porta larga e caminho espaçoso (Mt 7.13,14).
1.3. O alerta apostólico. Jesus adverte: "Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores" (Mt 7.15). O ensino do universalismo não é verdadeiro. Jesus nos deixou esse importante alerta: são pessoas que estão dentro da igreja, bem vestidas, mas, como a Palavra revela-nos, são lobos devoradores. O apóstolo Paulo exorta os irmãos de Corinto a esse respeito: "Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus?" O Céu é o destino do salvo na pessoa de Cristo; Ele é a porta de entrada.
2. COMO A PALAVRA INFERNO APARECE NA BÍBLIA
2.1. No Antigo testamento. A palavra hebraica para inferno no Antigo Testamento é “sheol”, apontando para o mundo dos mortos, lugar do qual não há retorno. O Salmo 9.17, nos diz: “Os ímpios serão lançados no inferno, e todas as nações que se esquecem de Deus”. Em outras passagens como em Isaías 66.24, Provérbios 15.24, deixa claro que o inferno é real, sendo um lugar de destino de pessoas perversas, inimigos do bem, que odeiam a justiça. No Novo Testamento, o tema é mais profundado para designar um lugar de tormento eterno.
2.2. No Novo Testamento. No Novo Testamento, inferno refere-se a um lugar de tormento eterno. Vejam como Jesus se refere aos escribas e fariseus: "Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno?" (Mt 23.33). A palavra grega que aparece aqui é "geena", significando lugar da punição futura, do castigo eterno. O termo "geena" simboliza ou refere-se ao vale de Hinom, um lugar ao sul de Jerusalém que servia como depósito de lixo e animais mortos. Em Apocalipse 21.8, aparece como o destino final de todos aqueles que negam a Cristo.
3. A DOUTRINA BÍBLICA DO INFERNO
3.1. O conceito bíblico de inferno A partir do que já foi apresentado, à luz das Sagradas Escrituras, podemos afirmar que o inferno é destinado ao Diabo e seus anjos caídos (Ap 20.7). O Inferno também é o destino de todos aqueles que negaram a Cristo. O autor, com base em Lucas 16.19-31, argumenta o seguinte: a) após a morte, todos mantém a consciência; b) o Inferno é real e um lugar de tormento; c) Após a morte, não há outra chance; d) Os mortos não podem comunicar-se com os vivos.
3.2. O que ensina a doutrina? A doutrina bíblica do inferno ensina que todas as pessoas que negaram a Cristo irão para um lugar de tormento. De outro lado, as pessoas que o aceitarem estarão eternamente com Cristo na eternidade. Essa é uma maneira simples e direta de explicar o que a doutrina ensina. A título de esclarecimento, Deus não determina que determinadas pessoas vão para o Inferno e que outras não. A verdade é que o Céu e o Inferno são colocados como destinos escolhidos direta ou indiretamente pela própria pessoa.
3.3. O castigo será eterno. O destino das pessoas que rejeitaram a Cristo como Salvador é um lugar de tormento eterno. O autor da lição, Osiel, apresenta alguns argumentos teológicos para a compreensão do castigo eterno: a) A gravidade do pecado do homem; b) Desprezo pelas oportunidades recebidas; c) Desprezo pela bondade e pelo amor de Deus. O inferno não está preparado para o homem; o Céu, sim, está preparado para receber a todos. Contudo, a ação primária para decidir entre o Céu e o inferno está nas mãos dos homens.
CONCLUSÃO
O inferno é real, é um lugar de tormento. Deus quer que todos os homens sejam salvos. Em 1 Timóteo 2.3,4, o escritor revela a vontade de Deus em relação à salvação do homem, com a expressão: "que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade." O escritor aos Hebreus 3.7,8, exorta-nos: "Se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais os vossos corações." Por isso pregamos o evangelho e anunciamos a Cristo, porque sabemos da realidade bíblica dele. Que Deus possa continuar abençoando a todos.
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