Por Israel Rodrigues
O
CÉU – O DESTINO DO CRISTÃO
TEXTO ÁUREO
Mas a nossa cidade está nos céus, donde
também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus. Fp 3.20
VERDADE PRÁTICA
O crente deve viver a vida cristã com a
mente voltada para o céu como sua legítima esperança.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Filipenses
3.1,14,20,21; Apocalipse 21.1-4
OBJETIVOS
I. Distinguir o céu como morada final na vida eterna com Deus; II. Apresentar o conceito de Céu conforme o Livro Apocalipse; III. Pontuar que o céu é o destino dos cristãos e o lugar de repouso após a árdua carreira da vida cristã.
INTRODUÇÃO
Olá,
prezados irmãos, comentaremos a lição 3, ‘O Céu, o Destino do Cristão’. É
importante notarmos que as três primeiras lições são uma síntese de todo o
trimestre. A primeira mostrou o início da caminhada, na segunda, estudamos que
a porta estreita é Cristo. Ele é o Caminho, e a nossa caminhada é árdua, porém,
a nossa força está nEle. E, nesta lição, vamos ver que o destino de todos
aqueles que entraram pela porta estreita é o Céu. Nos acompanhem nessa
importante jornada.
I-
CÉU: O ALVO DE TODO CRISTÃO
Definindo
céu. O céu é a morada do Deus altíssimo. O Salmista diz: “Da sua morada, Ele
contempla todos os moradores da terra” (Sl 33.4). O profeta Isaías a qualifica
como a santa e gloriosa habitação (Is 63.15). Em João (14.1,2), Jesus refere-se
ao céu como a casa de Seu Pai, na qual possui muitas moradas. Neste ponto, é
importante observarmos a posição geográfica do céu. Note o que diz o sábio em
Provérbios: “Para o sábio, o caminho da vida é para cima, para que ele se
desvie do inferno que está embaixo” (Pv 15.24).
O
céu, conforme o ensino de Paulo. Em 2 Co 12. 2-4, o apóstolo Paulo descreve
algo maravilhoso acerca de um homem que foi arrebatado até o terceiro céu, foi
arrebatado ao paraíso. Osiel (2024) pontua o seguinte: “O terceiro céu, para o
qual Paulo foi arrebatado, é o Céu que está acima do céu atmosférico, no qual
os pássaros voam; é o Céu que está acima do que é estrelado, que ornamenta a
órbita”. Duas situações: a primeira, trata-se do próprio apóstolo Paulo;
segundo, trata-se de um lugar oculto acima das estrelas, não há inteligência
capaz de encontrá-lo.
O
alvo do cristão. Jesus em João 14.1-8, revela nos uma grande promessa, na casa
de seu Pai há muitas moradas, Ele, diz, “e, se eu for e vos preparar lugar,
virei outra vez e vos levarei para mim mesmo...”. Essa esperança é viva na vida
de todo cristão que faz a vontade de Deus. Isso, mesmo, nem todo mundo que se
diz cristão entrará no céu: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no
Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus”,
(Mt 7.21) . Não somos juízes, e Deus não nos chamou para tal, contudo,
precisamos analisar se estamos fazendo a vontade de Deus.
II-
A DESCRIÇÃO DO CÉU SEGUNDO O LIVRO DE APOCALIPSE
O
novo céu e a nova terra. O céu é algo indescritível, contudo, o apóstolo João
em Apocalipse 21 e 22, o descreve como um lugar santo, aonde todos salvos irão
morar eternamente com Cristo. Um lugar aonde não haverá dor, nem morte, nem
clamor, uma vez que as primeiras coisas são passadas. É a respeito desse lugar
que o profeta Isaías refere-se (Is 64.17), como sendo um lugar na qual as
lembranças passadas são deixadas dando lugar a gozo e paz. O apóstolo Pedro em
sua segunda epístola a descreve como um lugar de justiça (2 Pe 3.15).
A
linda cidade como nossa nova morada. A partir do livro da Revelação, temos que
o céu é um lugar santo, pacífico, alegre e justo, onde os salvos viverão
eternamente com Cristo. É um lugar de santidade, onde as tristezas e injustiças
da vida terrena são deixadas para trás. É o destino final prometido por Deus
para todos aqueles que aceitam a salvação por meio de Jesus Cristo. Esse
destino eterno está reservado para aqueles que forem fiéis até a morte (Ap
2.10). No dizer do apóstolo Paulo: “Mas a nossa cidade está nos céus, de onde
também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo…”
III-
CÉU: O FIM DA JORNADA CRISTÃ
Estaremos
onde Deus está. O fim da jornada do cristão é o céu, “depois, nós, os que
ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar
o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (1 Te 4.17). Enquanto
em outras religiões a promessa é, em sua maioria, a reencarnação da alma, nós,
os salvos na pessoa de Jesus, cremos que os que dormem ressuscitarão naquele
grande dia e os que estiverem vivos terão os corpos glorificados e serão
arrebatados para estarem eternamente com Deus (Ap 7.15).
As
lágrimas cessarão. Para Osiel (2024: 56), as lágrimas podem significar
“tristezas e alegrias. Porém, quando João diz que Deus enxugará de nossos olhos
toda lágrima (Ap 21.4), na verdade, está se referindo às lágrimas que foram
geradas por causa das tristezas humanas, resultado de grandes misérias,
tragédias e males”. O céu é lugar de alegria, de paz, de harmonia, não há
espaço para a tristeza. Nossas lembranças do passado serão suplantadas pela
glória constante e presente de Deus (Ap 21.4).
O
céu como repouso eterno. A nossa vida natural é limitada ao tempo e ao espaço,
nascemos, reproduzimos, morremos e estamos limitados a um determinado espaço
geográfico. Todavia, essa é uma visão, podemos dizer, material e física da
existência humana. No céu, lugar para onde vamos, a perspectiva material de
tempo e limitação espacial não existem (Ap 22.5). O céu representa o fim de uma
jornada marcada por lutas e dificuldades, e também o início de uma vida eterna
de alegria e muito trabalho na presença de Deus.
CONCLUSÃO
Nesta
lição, aprendemos que o céu é o destino dos salvos. À luz dos ensinos do
apóstolo Paulo, vimos que o céu é a nossa pátria. Já o livro da Revelação,
Apocalipse, o descreve como uma cidade de alegria, paz, sem dor, sem morte e
pranto. O céu é o destino eterno de todo crente salvo, é a morada do Deus
altíssimo.
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