domingo, 18 de fevereiro de 2024

Comentário da Lição 7-EBD-Revista de Adultos-1º Trimestre, 18/02/24 Por Israel Rodrigues

 

Comentário da Lição 7-EBD-Revista de Adultos-1º Trimestre, 04/02/24

Por Israel Rodrigues


 

 

O MINISTÉRIO DA IGREJA

TEXTO ÁUREO

E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores.  (Ef 4.11))

VERDADE PRÁTICA

Os dons ministeriais foram dados com o objetivo de edificar a Igreja e promover a maturidade de seus membros.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

Efésios 4. 11-16

 

OBJETIVOS

 

I.                    Apresentar a doutrina bíblica do ministério sacerdotal observada na Antiga Aliança e praticada pelos crentes na Nova Aliança;

II.                 Elencar os cargos ministeriais instituídos na Igreja Primitiva;

III.              Explicar as qualificações da natureza moral e social exigidas para o exercício.

INTRODUÇÃO

Olá, meus irmãos. Comentaremos a lição de número 7, “O Ministério da Igreja”. Existe diferença entre os membros e as lideranças na igreja atualmente? Seriam todos os membros sacerdotes de Cristo? Como era a estrutura ministerial do Novo Testamento e quais eram as qualificações exigidas para a função? Vamos responder a essas e outras questões ao longo do comentário.

I – O MINISTÉRIO SACERDOTAL DE TODO CRENTE

Na lição, o autor traça uma linha histórica para explicar o ofício sacerdotal. Inicia-se primeiramente com os patriarcas (Gn 4.3), passa pela nação de Israel (Êx 19.6) e, no Monte Sinai, é limitado à tribo de Levi (Nm 3.5-9). Números 6.23-27 mostra como os sacerdotes deveriam abençoar os filhos de Israel. Essa foi a oração ensinada por Deus aos sacerdotes para abençoarem a nação de Israel.

No Novo Testamento, a doutrina sacerdotal foi confirmada. Em 1 Pedro 2.5, a igreja é descrita como uma casa espiritual e um sacerdócio real. Cristo, o Sumo Sacerdote, realizou um único sacrifício pelos pecados e está assentado à destra de Deus (Hb 10.11-12). Assim, a barreira de separação foi rompida (Ef 2.14). Na Nova Aliança, podemos orar diretamente ao Pai (Mt 6.9-13). De modo que, os membros são iguais, contudo, Deus deu dons aos homens para o aperfeiçoamento do corpo, como veremos adiante.

Apesar da confirmação da doutrina sacerdotal no texto neotestamentário, esse tema ficou esquecido durante muitos séculos. Nesse sentido, o autor pontua: “No catolicismo romano, o sacerdócio é limitado à figura dos padres. Não há função sacerdotal para os membros da igreja”. Somente no século XVI, por ocasião da Reforma Protestante, houve o retorno dessa doutrina sagrada.

Na Nova Aliança, todos os membros do corpo de Cristo exercem essa nobre função, sem haver diferenças ou privilégios. Deus ouve a todos. Agora, não sacrificamos mais animais, mas o nosso próprio corpo é apresentado a Deus como sacrifício vivo (Rm 12.1,2).

II- A ESTRUTURA MINISTERIAL DO NOVO TESTAMENTO

Em 1 Pedro 2.9, a igreja foi eleita para ser um reino sacerdotal, de modo que não há diferença entre líderes e liderados. Porém, em Efésios 4.11, vemos o seguinte: “E ele mesmo deu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores”. Assim, esses ministros são designados para servir a Igreja de Cristo.

a) Apóstolo. Em linhas gerais, um apóstolo é um mensageiro, alguém enviado com ordens (At. 1.2). Em Atos 13, por exemplo, a igreja em Antioquia, dirigida pelo Espírito Santo, separou Paulo e Barnabé para a obra missionária. Em relação à atualidade do apostolado, o autor do livro de apoio observa que, se analisarmos pelo aspecto da função, esse dom é atual, embora não haja na nossa denominação o título de apóstolo.

b) Profeta. Os profetas são figuras presentes tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Na Antiga Aliança, eles eram chamados por Deus para entregar uma mensagem, tanto para o presente quanto para o futuro. No Novo Testamento, o profeta é aquele que prega a palavra. No entanto, é necessário fazer uma distinção entre os dons espirituais (1 Co 12.1,5) e os dons ministeriais (Ef 4.11). O primeiro é espontâneo e o chamado é para todos (profeta). Já o segundo, o chamado é específico e não é transitório.

c) Evangelista. Autor : “É alguém cujo ministério é centrado na salvação de almas, (At 8.5; 21.8)”. d) Pastores e Mestres: Autor: “O pastor possui a função de apascentar (Jo 21.16) enquanto o mestre, a de ensinar ( Rm 12.7)”. Um dom ministerial não anula o outro. Uma pessoa, por exemplo, pode ser pastor e mestre ao mesmo tempo.

Diácono e Presbítero. Em Atos 6.1-7, temos a instituição do diaconato. As qualificações para o diaconato eram ter uma boa reputação, ter sabedoria e ser cheio do Espírito. O sentido da palavra é de alguém que serve. Por outro lado, presbítero refere-se a um ancião. Em Atos 14.23, presbítero é aquele que preside, que dirige uma congregação local.

III- AS QUALIFICAÇÃO PARA O MINISTÉRIO

Até aqui, abordamos que o sacerdócio no Antigo Testamento era limitado à tribo de Levi e à família de Arão. No Novo Testamento, o sacerdócio é universal, cada crente pode falar diretamente com Deus sem necessitar de um mediador. Também estudamos que Deus deu dons ministeriais para a edificação do Corpo de Cristo, a Igreja. Neste tópico, vamos falar das qualificações para o ministério.

O autor pontua, para tanto, duas modalidades de qualificações: a) Qualificação de natureza moral; b) Qualificação de natureza social. Vamos analisar cada uma delas em seus aspectos individuais.

a) Qualificação de natureza moral. Nesse sentido, de acordo com 1Tm 3.1-15, aquele que aspira ao ministério deve ser: irrepreensível; homem de uma mulher; vigilante; sóbrio; honesto; hospitaleiro; apto a ensinar, etc. A qualificação moral respeita a aprovação da Igreja para o ingresso daquele que deseja o ministério.

b) Qualificação de natureza social. Além do testemunho dos membros da Igreja, o aspirante ao ministério também deve gozar de boa reputação para com os de fora, no relacionamento interpessoal. Nesse sentido, o candidato deve: ser marido de uma só mulher; não dado ao vinho; não avarento; não ganancioso; não soberbo; não arrogante ou orgulhoso; não truculento e violento (1Tm 3.1-15; Tt 1.7).

CONCLUSÃO

Nesta lição, aprendemos que a Igreja é a nação eleita, o povo adquirido e o sacerdócio real. Deus deu à Igreja apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores, tudo para o aperfeiçoamento dos santos. Vimos que a natureza da qualificação é moral e social. O aspirante ao ministério deve dar bom testemunho tanto para a igreja local quanto para a sociedade.

 

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