Por Natan Costa Rodrigues
Texto
Base: Jo 6:53
[LTT-Com Notas] “Disse-lhes, pois, Jesus: "Em verdade, em verdade vos
digo que, se não comerdes a carne de o Filho do homem, e não beberdes o Seu
sangue, não tendes a vida dentro de vós mesmos”.
I – HÁ SEMPRE UMA MESA POSTA: QUAL BANQUETE
ESCOLHER?
1.
A Bíblia retrata a História da
Salvação de muitas perspectivas:
a) Pode
ser a História de dois Jardins: O Éden (Gn 2:8) e o Getsêmani (Mc 14:32);
b) Pode
ser a História de dois homens: Adão (Gn 2:7) e Cristo (Lc 1:35);
c) Pode
ser a História de dois Princípios: de Gn 1:1 e o de Jo 1:1;
d) Pode
ser a História de duas Ordens Sacerdotais: de Arão (Ex 28:1) e de Melquisedeque
(Hb 7:17);
e) Pode ser a História de dois Testamentos: O Antigo (Ex 24:8) e o Novo (1Co 11:25);
2.
A Bíblia também retrata a História da
perdição ou salvação pelos manjares postos:
a) O
manjar (fruto proibido) oferecido por Satanás, aceito e comido por Adão, foi a
nossa condenação (Gn 3:6);
b) O
cálice oferecido por Deus, aceito e bebido por Cristo foi a nossa salvação (Lc
22:42; Jo 18:11);
c) Daniel
rejeitou o manjar dos Babilônios e triunfou (Dn 1:8);
d) Esaú
aceitou o manjar de seu irmão Jacó e perdeu a benção (Gn 25:34);
3.
Há sempre uma mesa posta: A Bíblia
sempre traz a imagem de muitos manjares:
a) Deus
tem verdadeira comida e verdadeira bebida;
·
O maná no deserto (Dt 8:3);
·
A sua Palavra (Sl 119:103);
·
O Corpo de Cristo (Jo 6:51);
b) O
Diabo também prepara suas mesas, e oferece os seus produtos;
·
A esposa de Potifar para José (Gn 39:7);
·
Bate-Seba para Davi (2 Sm 11:2);
·
Os pães para Cristo (Mt 4:2);
4.
Conclusão: Deus nos chama a decidir!
(Dt 11:26; 30:15; Js 24:15; 1Reis 18:21).
a) Qual
banquete devemos escolher?
b) Como
saber qual o verdadeiro banquete?
c) Precisamos
das orientações bíblicas para fazermos a escolha certa!
II – QUEDA NO ÉDEN
Texto Base: Gn 3: 1- 6: “Ora, a serpente era mais sutil que todas as alimárias
do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E ele (a serpente) disse à
mulher: "Tem Deus realmente dito: 'Não comereis de toda a árvore do
jardim'?"
2 E a mulher disse
à serpente: "Do fruto das árvores do jardim comeremos,
3 Mas do fruto da
árvore que está no meio do jardim, Deus disse: 'Não comereis dele, nem tocareis
nele, para que não morrais'."
4 Então a serpente
disse à mulher: "Certamente não morrereis."
5 Porque Deus sabe
que no dia em que dele comerdes os vossos olhos se abrirão, e sereis como
deusES, sabendo o bem e o mal.
6 E quando a mulher
viu que aquela árvore era boa para se comer e agradável aos olhos, e árvore
desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e também deu a
seu marido com ela; e ele comeu.”
1.
A oferta e o ofertante
a) O
fruto da “Árvore que está no meio do Jardim” ou “Árvore do conhecimento do bem
e do mal”.
·
O que significa?
·
O fruto é bom e agradável aos olhos;
·
A serpente e os passos para a queda:
a) É
astuta “sutil”, inteligente;
b) Questiona
as palavras de Deus e a ordem dada: introdução de uma dúvida;
c) Adições
àquilo que Deus disse;
d) Contradição
aberta da ordem;
e) Distorção
da verdade em nome de Deus;
f) Auto-engano;
Tg 1:13-15;
2.
A Queda: Pecado Original e o
Resultado
·
Imediatos no Homem e na Mulher:
a) “os
olhos de ambos se abrirão”
b) “conheceram
que estavam nus”
c) “coseram
folhas de figueira e fizeram aventais para si”
·
Mediatos por Decreto Divino:
a) A
serpente rastejará e comerá pó;
b) A
mulher será sujeita e governada pelo marido e dará luz em grandes dores;
c) O
homem comerá do suor do seu rosto;
d) A
terra é maldita, produzirá cardos e abrolhos;
3.
Conclusão: A Restauração: Gn3:15,21
a) Deus
tem uma vestimenta para a nossa nudez;
b) Deus
já proveu um Salvador;
III- ESAÚ: A BENÇÃO DA PRIMOGENITURA OU O
GUISADO? ESTABELECENDO A VERDADEIRA NECESSIDADE.
Texto
Base: Gn 25:29-34.
“29 E Jacó cozera um guisado; e veio Esaú do campo, e estava ele exausto;
30 E disse Esaú a Jacó: Deixa-me, peço-te, comer desse guisado vermelho,
porque estou exausto. Por isso o seu nome foi chamado Edom «Vermelho».
31 Então disse Jacó: Vende-me hoje o teu direito de primogenitura.
32 E disse Esaú: Eis que estou a ponto de morrer; para que me servirá este
direito de primogenitura?
33 Então disse Jacó: Jura-me hoje. E jurou-lhe e vendeu o seu direito de
primogenitura a Jacó.
34 E Jacó deu a Esaú pão e o guisado de lentilhas; e ele comeu, e bebeu, e
levantou-se, e saiu. Assim desprezou Esaú o seu direito de primogenitura.”
1.
Esaú e a Necessidade:
a) Esaú
não soube estabelecer a verdadeira necessidade;
b) Ele
não sentiu a “fome espiritual” pelo direito de primogenitura;
c) Ele
não soube valorar os banquetes colocados à sua disposição;
2. As
necessidades básicas (alimentação, comida, bebida, vestir, habitação, etc.):
a) São
conhecidas por Cristo, Mt 6:31;
b) São
supridas pelo nosso pai celestial, Mt 6:33;
3. Devemos
reconhecer que há necessidades ainda mais básicas e prioritárias:
a) Cristo
no deserto, mostrou que o pão que verdadeiramente importa é a Palavra que sai
da boca de Deus, Mt 4:4;
b) Jesus
mostrou que a sua comida e a sua bebida é fazer a vontade de Deus, Jo 4:34;
4. Conclusão: Descubra
a vontade de Deus para a sua vida e faça dela a sua comida e a sua bebida;
IV- LIDANDO COM AS ADVERSIDADES: E QUANDO
O BANQUETE É ESCASSO?
Texto
Base: 1 Re 17:8-16:
“8 Então veio a ele a palavra do SENHOR, dizendo:
9 "Levanta-te, e vai para Sarepta, que pertence a Sidom, e habita
ali; eis que Eu ordenei que uma mulher viúva ali te sustente."
10 Então ele se levantou, e foi a Sarepta; e, chegando à porta da cidade,
eis que estava ali uma mulher viúva apanhando lenha; e ele a chamou, e lhe
disse: Traze-me, peço-te, num vaso um pouco de água para que eu beba.
11 E, indo ela a apanhá-la, ele a chamou e lhe disse: Traze-me agora
também um bocado de pão na tua mão.
12 Porém ela disse: Vive o SENHOR teu Deus, que nem um bolo- assado
tenho, senão somente um punhado de farinha numa panela, e um pouco de azeite
numa botija; e, vês aqui, apanhei dois cavacos (de lenha), e vou
preparar isto para mim e para o meu filho, para que o comamos, e morramos.
13 E Elias lhe disse: Não temas; vai, faze conforme à tua palavra; porém
faze dele primeiro para mim um bolo pequeno, e traze-mo aqui; depois farás para
ti e para teu filho.
14 Porque assim diz o SENHOR Deus de Israel: "A farinha da panela não
se acabará, e o azeite da botija não faltará até ao dia em que o SENHOR dê
chuva sobre a terra."
15 E ela foi e fez conforme a palavra de Elias; e assim comeu ela, e ele,
e a sua casa muitos dias.
16 Da panela a farinha não se acabou, e da botija o azeite não faltou;
conforme a palavra do SENHOR, que Ele falara por meio da mão de Elias.”
1. Deus
ordena que Elias seja sustentado por uma Viúva em Sarepta:
a) Deus
prova a fé do profeta: ser sustentado por uma viúva não tinha a menor
viabilidade do ponto de vista humano;
b) Elias,
porém, já havia sido sustentado pelos Corvos (animal considerado imundo, Lv
11:15, por consumir carne em estado de putrefação), vide 1Re 17:4;
c) A
situação da viúva era precária: só tinha um bocado de farinha e um pouco de
azeite, 1Re 17:12;
2. A
perspectiva humana:
a) Era
mais uma boca para comer;
b) A
minha “fome” está em primeiro lugar;
c) Não
há possibilidade de divisão;
d) Chega
a ser desumano pensar que um estranho vai comer a última refeição da família;
3. A
Perspectiva da fé:
a) A
voz do profeta deve ser obedecida;
b) O
homem de Deus deve ser sustentado;
c) A
provisão divina é certa, a Palavra do Senhor é segura, a sua Promessa não
falha, Sl 119:140, Mt 24:35;
d) A
viúva deve obedecer e ter fé;
4. Qual
banquete escolher?
a) Incredulidade
ou Fé, Jo 20:27;
b) Probabilidades
ou Poder de Deus, Jo 6:5-9;
c) Garantias
humanas ou Provisão Divina, Dt 8:4;
d) Força
humana ou Graça divina, 2 Co 12:9-10;
5. Conclusão:
·
Qual voz nós devemos ouvir? A nossa voz ou
a voz de Deus?
·
O que nos traz o conforto e segurança? A
promessa divina exposta na Bíblia ou nossas próprias impressões sobre os nossos
problemas?
·
O justo viverá pela fé, Hb 2:4! A fé era
um dos elementos que Cristo mais olhava quando encontrava alguém, Mt 8:10,
14:31; Lc 18:42, 17:5; Rm 1:17.
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