terça-feira, 12 de outubro de 2021

Esboço de Mensagem Temática - Escolhendo o Melhor Banquete

 Por Natan Costa Rodrigues


Texto Base: Jo 6:53 [LTT-Com Notas] “Disse-lhes, pois, Jesus: "Em verdade, em verdade vos digo que, se não comerdes a carne de o Filho do homem, e não beberdes o Seu sangue, não tendes a vida dentro de vós mesmos”.

 

I –  HÁ SEMPRE UMA MESA POSTA: QUAL BANQUETE ESCOLHER?

 

1.      A Bíblia retrata a História da Salvação de muitas perspectivas:

 

a)      Pode ser a História de dois Jardins: O Éden (Gn 2:8) e o Getsêmani (Mc 14:32);

b)      Pode ser a História de dois homens: Adão (Gn 2:7) e Cristo (Lc 1:35);

c)      Pode ser a História de dois Princípios: de Gn 1:1 e o de Jo 1:1;

d)      Pode ser a História de duas Ordens Sacerdotais: de Arão (Ex 28:1) e de Melquisedeque (Hb 7:17);

e)      Pode ser a História de dois Testamentos: O Antigo (Ex 24:8) e o Novo (1Co 11:25);

 

2.      A Bíblia também retrata a História da perdição ou salvação pelos manjares postos:

 

a)      O manjar (fruto proibido) oferecido por Satanás, aceito e comido por Adão, foi a nossa condenação (Gn 3:6);

b)      O cálice oferecido por Deus, aceito e bebido por Cristo foi a nossa salvação (Lc 22:42; Jo 18:11);

c)      Daniel rejeitou o manjar dos Babilônios e triunfou (Dn 1:8);

d)      Esaú aceitou o manjar de seu irmão Jacó e perdeu a benção (Gn 25:34);

 

3.      Há sempre uma mesa posta: A Bíblia sempre traz a imagem de muitos manjares:

 

a)      Deus tem verdadeira comida e verdadeira bebida;

 

·         O maná no deserto (Dt 8:3);

·         A sua Palavra (Sl 119:103);

·         O Corpo de Cristo (Jo 6:51);

 

b)      O Diabo também prepara suas mesas, e oferece os seus produtos;

 

·         A esposa de Potifar para José (Gn 39:7);

·         Bate-Seba para Davi (2 Sm 11:2);

·         Os pães para Cristo (Mt 4:2);

 

4.      Conclusão: Deus nos chama a decidir! (Dt 11:26; 30:15; Js 24:15; 1Reis 18:21).

 

a)      Qual banquete devemos escolher?

b)      Como saber qual o verdadeiro banquete?

c)      Precisamos das orientações bíblicas para fazermos a escolha certa!

 

II – QUEDA NO ÉDEN

 

Texto Base: Gn 3: 1- 6: “Ora, a serpente era mais sutil que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E ele (a serpente) disse à mulher: "Tem Deus realmente dito: 'Não comereis de toda a árvore do jardim'?"

2 E a mulher disse à serpente: "Do fruto das árvores do jardim comeremos,

3 Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, Deus disse: 'Não comereis dele, nem tocareis nele, para que não morrais'."

4 Então a serpente disse à mulher: "Certamente não morrereis."

5 Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes os vossos olhos se abrirão, e sereis como deusES, sabendo o bem e o mal.

6 E quando a mulher viu que aquela árvore era boa para se comer e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e também deu a seu marido com ela; e ele comeu.

 

1.      A oferta e o ofertante

 

a)      O fruto da “Árvore que está no meio do Jardim” ou “Árvore do conhecimento do bem e do mal”.

·         O que significa?

·         O fruto é bom e agradável aos olhos;

·         A serpente e os passos para a queda:

a)      É astuta “sutil”, inteligente;

b)      Questiona as palavras de Deus e a ordem dada: introdução de uma dúvida;

c)      Adições àquilo que Deus disse;

d)      Contradição aberta da ordem;

e)      Distorção da verdade em nome de Deus;

f)       Auto-engano; Tg 1:13-15;

 

2.      A Queda: Pecado Original e o Resultado

 

·         Imediatos no Homem e na Mulher:

a)      “os olhos de ambos se abrirão”

b)      “conheceram que estavam nus”

c)      “coseram folhas de figueira e fizeram aventais para si”

·         Mediatos por Decreto Divino:

a)      A serpente rastejará e comerá pó;

b)      A mulher será sujeita e governada pelo marido e dará luz em grandes dores;

c)      O homem comerá do suor do seu rosto;

d)      A terra é maldita, produzirá cardos e abrolhos;

 

3.      Conclusão: A Restauração: Gn3:15,21

 

a)      Deus tem uma vestimenta para a nossa nudez;

b)      Deus já proveu um Salvador;

 

III- ESAÚ: A BENÇÃO DA PRIMOGENITURA OU O GUISADO? ESTABELECENDO A VERDADEIRA NECESSIDADE.

 

Texto Base: Gn 25:29-34.29 E Jacó cozera um guisado; e veio Esaú do campo, e estava ele exausto;

30 E disse Esaú a Jacó: Deixa-me, peço-te, comer desse guisado vermelho, porque estou exausto. Por isso o seu nome foi chamado Edom «Vermelho».

31 Então disse Jacó: Vende-me hoje o teu direito de primogenitura.

32 E disse Esaú: Eis que estou a ponto de morrer; para que me servirá este direito de primogenitura?

33 Então disse Jacó: Jura-me hoje. E jurou-lhe e vendeu o seu direito de primogenitura a Jacó.

34 E Jacó deu a Esaú pão e o guisado de lentilhas; e ele comeu, e bebeu, e levantou-se, e saiu. Assim desprezou Esaú o seu direito de primogenitura.

 

1.        Esaú e a Necessidade:

 

a)      Esaú não soube estabelecer a verdadeira necessidade;

b)      Ele não sentiu a “fome espiritual” pelo direito de primogenitura;

c)      Ele não soube valorar os banquetes colocados à sua disposição;

 

2.      As necessidades básicas (alimentação, comida, bebida, vestir, habitação, etc.):

 

a)      São conhecidas por Cristo, Mt 6:31;

b)      São supridas pelo nosso pai celestial, Mt 6:33;

 

3.      Devemos reconhecer que há necessidades ainda mais básicas e prioritárias:

 

a)      Cristo no deserto, mostrou que o pão que verdadeiramente importa é a Palavra que sai da boca de Deus, Mt 4:4;

b)      Jesus mostrou que a sua comida e a sua bebida é fazer a vontade de Deus, Jo 4:34;

 

4.      Conclusão: Descubra a vontade de Deus para a sua vida e faça dela a sua comida e a sua bebida;

 

IV- LIDANDO COM AS ADVERSIDADES: E QUANDO O BANQUETE É ESCASSO?

 

Texto Base: 1 Re 17:8-16:8 Então veio a ele a palavra do SENHOR, dizendo:

9 "Levanta-te, e vai para Sarepta, que pertence a Sidom, e habita ali; eis que Eu ordenei que uma mulher viúva ali te sustente."

10 Então ele se levantou, e foi a Sarepta; e, chegando à porta da cidade, eis que estava ali uma mulher viúva apanhando lenha; e ele a chamou, e lhe disse: Traze-me, peço-te, num vaso um pouco de água para que eu beba.

11 E, indo ela a apanhá-la, ele a chamou e lhe disse: Traze-me agora também um bocado de pão na tua mão.

12 Porém ela disse: Vive o SENHOR teu Deus, que nem um bolo- assado tenho, senão somente um punhado de farinha numa panela, e um pouco de azeite numa botija; e, vês aqui, apanhei dois cavacos (de lenha), e vou preparar isto para mim e para o meu filho, para que o comamos, e morramos.

13 E Elias lhe disse: Não temas; vai, faze conforme à tua palavra; porém faze dele primeiro para mim um bolo pequeno, e traze-mo aqui; depois farás para ti e para teu filho.

14 Porque assim diz o SENHOR Deus de Israel: "A farinha da panela não se acabará, e o azeite da botija não faltará até ao dia em que o SENHOR dê chuva sobre a terra."

15 E ela foi e fez conforme a palavra de Elias; e assim comeu ela, e ele, e a sua casa muitos dias.

16 Da panela a farinha não se acabou, e da botija o azeite não faltou; conforme a palavra do SENHOR, que Ele falara por meio da mão de Elias.

 

1.      Deus ordena que Elias seja sustentado por uma Viúva em Sarepta:

 

a)      Deus prova a fé do profeta: ser sustentado por uma viúva não tinha a menor viabilidade do ponto de vista humano;

b)      Elias, porém, já havia sido sustentado pelos Corvos (animal considerado imundo, Lv 11:15, por consumir carne em estado de putrefação), vide 1Re 17:4;

c)      A situação da viúva era precária: só tinha um bocado de farinha e um pouco de azeite, 1Re 17:12;

 

2.      A perspectiva humana:

 

a)      Era mais uma boca para comer;

b)      A minha “fome” está em primeiro lugar;

c)      Não há possibilidade de divisão;

d)      Chega a ser desumano pensar que um estranho vai comer a última refeição da família;

 

3.      A Perspectiva da fé:

 

a)      A voz do profeta deve ser obedecida;

b)      O homem de Deus deve ser sustentado;

c)      A provisão divina é certa, a Palavra do Senhor é segura, a sua Promessa não falha, Sl 119:140, Mt 24:35;

d)      A viúva deve obedecer e ter fé;

 

4.      Qual banquete escolher?

 

a)      Incredulidade ou Fé, Jo 20:27;

b)      Probabilidades ou Poder de Deus, Jo 6:5-9;

c)      Garantias humanas ou Provisão Divina, Dt 8:4;

d)      Força humana ou Graça divina, 2 Co 12:9-10;

 

5.      Conclusão:

 

·         Qual voz nós devemos ouvir? A nossa voz ou a voz de Deus?

·         O que nos traz o conforto e segurança? A promessa divina exposta na Bíblia ou nossas próprias impressões sobre os nossos problemas?

·         O justo viverá pela fé, Hb 2:4! A fé era um dos elementos que Cristo mais olhava quando encontrava alguém, Mt 8:10, 14:31; Lc 18:42, 17:5; Rm 1:17.

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